Rimsha Masih (Paquistão)
Peça ao Senhor que ajude Rimsha ser reconhecida como criança com necessidades especiais e seja libertada.
Ore pela sua segurança e pela segurança de seus familiares.
O juiz Javad Abbas, do tribunal de Islamabad, marcou para
amanhã, 1º de setembro, uma nova audiência para o caso da menina Rimsha,
acusada de ato de blasfêmia por ter queimado, acidentalmente, uma página do
Corão (livro sagrado islâmico). Os advogados de acusação não reconheceram os
exames médicos que comprovam que Rimsha possui deficiência mental. O laudo
médico está sendo examinado por especialistas (médicos legais e altos
funcionários do governo) e o resultado será entregue amanhã.
A condenação para quem é acusado do ato de blasfêmia pode
variar de prisão perpétua a pena de morte. Sendo comprovado que Rimsha se
envolveu num acidente devido a sua deficiência mental, ela poderá ser
absolvida. Mesmo assim, não poderá voltar para casa. Seu pai e o restante da
família já se mudaram para outro local seguro, por causa das ameaças de radicais islâmicos.
Muitos cristãos que moram nas proximidades também fugiram temendo as
retaliações dos muçulmanos extremistas que exigem a pena de morte nesse caso.
Para Tahir Naveed Chaudy, o advogado de defesa, a acusação
está sendo financiada por grupos radicais. Houve declarações de alguns líderes locais
contra os acusadores, comprovando que há uma disputa entre facções no
Paquistão.
Um ponto positivo é a repercussão na mídia paquistanesa
sobre o caso. Grande parte da população civil apóia a libertação de Rimsha e
acredita na sua inocência.
Fonte: FIDES